tag:blogger.com,1999:blog-38445551.post146397692053179043..comments2023-09-23T15:43:47.704-03:00Comments on Retratos por escrito: Personalidade absoluta - parte 1Andréhttp://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.comBlogger3125tag:blogger.com,1999:blog-38445551.post-58804738610316273802013-01-13T00:23:11.993-02:002013-01-13T00:23:11.993-02:00Olá, Luiz Renato e André,
Gostaria de contribuir ...Olá, Luiz Renato e André,<br /><br />Gostaria de contribuir para a resposta com uma pequena palavra acerca da tendência idólatra do ser humano. Ainda que sucinta, a resposta do Andre também é uma explicação muito boa para o fato de que os cientistas modernos erigiram as leis da natureza em um deus. Seu ídolo é a própria "inviolabilidade do curso da natureza".<br /><br />Que possamos aprofundar o assunto, sempre com o auxílio do Espírito!<br /><br />Abraços!Normahttps://www.blogger.com/profile/17719666153261723078noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-38445551.post-51883711680017433402013-01-13T00:10:10.768-02:002013-01-13T00:10:10.768-02:00Caro Luiz,
Obrigado pela visita. Na verdade, na c...Caro Luiz,<br /><br />Obrigado pela visita. Na verdade, na continuação do post devo me aproximar dessa questão que você levanta. Você pelo menos verá uma semelhança. Mas, como não lidarei com ela diretamente, acho melhor responder aqui.<br /><br />Respondendo muito sucintamente: Sim. hehe Um pouco menos sucintamente, eu sou um físico um tanto rebelado contra o materialismo (ainda que só metodológico) da ciência moderna, o qual pressupõe uma certa ideia metafísica da inviolabilidade do curso da natureza, isto é, de suas leis. Eu resumiria minha opinião atual em três pontos: 1. as leis da natureza não são autossuficientes, isto é, não bastam para "gerenciar" o andamento de tudo o que ocorre, nem mesmo naturalmente; 2. as leis da natureza não são inquebráveis, no sentido de que exceções que convém à vontade de Deus não encontram nenhuma restrição de ordem ontológica ou metafísica (nesse sentido entra o seu exemplo do chocolate no café da manhã); 3. as leis também não são imutáveis, no sentido de que Deus pode revogar e estabelecer leis quando bem entender; acredito que isso foi feito na criação e na queda e será feito novamente na resturação futura de todas as coisas.<br /><br />Por trás de todos esses três pontos está a ideia de uma, digamos, permeabilidade da natureza à ação de Deus e de causas secundárias por Ele criadas, como os anjos. Nesse sentido, eu aprecio muito a ênfase dos reformadores (sobretudo de Calvino) retomada por John Frame e outros em tempos mais recentes, sobre o caráter pactual da criação, o que aponta diretamente para o caráter pessoal de Deus em sua relação com o homem e a criação sub-humana. Nesse sentido, também aprecio algumas posições dos nominalistas do século XV, que, mais desconfiados que seus predecessores escolásticos em relação à metafísica, atribuíam sua confiança na regulaidade da natureza exclusivamente à confiabilidade de Deus. Se entendermos essa "confiabilidade" no sentido mais pessoal possível, considero essa uma das ideias mais importantes que alguém já teve sobre a natureza.<br /><br />Bom, esse foi o meu "sim menos sucinto". hehe Mas, se não for suficiente, pode voltar a me procurar. Se quiser uma discussão mais cuidadosa, sugiro que me mande um e-mail (está no meu perfil do Blogger).<br /><br />Abraços!Andréhttps://www.blogger.com/profile/05772825173501715058noreply@blogger.comtag:blogger.com,1999:blog-38445551.post-25327782260243706592013-01-12T21:30:10.158-02:002013-01-12T21:30:10.158-02:00André,
Excelente texto. Cheguei a ele pela indicaç...André,<br />Excelente texto. Cheguei a ele pela indicação do blog da Norma e gostei muito. Dei uma olhada em textos anteriores e vejo que você se detêm sobre o assunto, então quero fazer uma pergunta: as leis da natureza podem ser interpretadas como a vontade regular de um Deus que não muda? Quero dizer: sabemos que as coisas caem porque sempre e podemos confiar nisso porque sabemos que Deus não vai "corrigir" a lei da gravidade amanhã. Dessa perspectiva, milagres são apenas quebras "de rotina", não de "leis rígidas" intrínsecas à natureza, quero dizer algo como alguém que costuma beber café de manhã mas, vez ou outra, toma chocolate quente.<br />Espero pela continuação e por mais textos. Abraço.Luiz Renatohttp://www.oburricodebalaao.blogspot.comnoreply@blogger.com