Antes de inaugurar o blog eu havia feito uma pequena lista de assuntos potencialmente interessantes sobre os quais discorrer. Não estava nos meus planos, porém, falar sobre o tema de hoje senão daqui a alguns meses. Atribuo a culpa pela antecipação ao meu jovem camarada Fernandinho, que tenho a honra de ter como vizinho de cadeira no coral da nossa igreja. Sendo músico por vocação e por educação, e possuindo outros interesses tais como a teologia, a filosofia e mesmo a física (juro que a culpa não foi minha), ele disse em seu blog - inaugurado, aliás, poucas horas depois do meu - algumas palavras sobre a relação entre a música e o cristianismo. Inspirado por esse acontecimento, vou falar muito brevemente sobre um tema um pouco diverso e mais específico: a relação entre a religião cristã e a literatura, conforme vista por dois grandes escritores cristãos do século XX, C. S. Lewis e J. R. R. Tolkien.
Para quem porventura não conheça esses dois britânicos, basta saber umas poucas coisas: eles tinham muito em comum, como o fato de que ambos perderam a mãe ainda na infância, tinham o hábito de fumar cachimbo, combateram na Primeira Guerra Mundial, admiravam profundamente os mesmos escritores (como George MacDonald e G. K. Chesterton), nutriam uma paixão profunda pela mitologia - em especial a nórdica - e estudaram em Oxford e posteriormente tornaram-se professores nessa mesma instituição. Foi em Oxford, aliás, que se conheceram, em meados da década de 20, tornando-se a partir de então grandes amigos até a morte de Lewis, em 1963. Outro importante traço comum, já mencionado, foi a fé cristã; Tolkien era católico, e Lewis, ateu desde o início da adolescência, converteu-se afinal ao cristianismo em 1931, não sem a ajuda de seu amigo, tornando-se a partir de então membro da Igreja da Inglaterra.
Mas embora as semelhanças sejam mais profundas, as diferenças são ainda mais interessantes. Qualquer leitor atento e suficientemente familiarizado com as obras de ambos pode notar facilmente não só as diferenças de estilo como também as diferentes prioridades de cada um. E na verdade essas diferenças não são casuais, nem mero produto de diferentes aptidões literárias; como pretendo explicar adiante, elas fundamentam-se grandemente em diferentes concepções sobre qual deveria ser o próprio objetivo da literatura.
Toda a produção escrita de Lewis posterior à sua conversão é imbuída de um forte elemento pedagógico. Utilizo essa palavra aqui num sentido amplo, significando a transmissão de conceitos através não só da exposição como também da defesa diante de conceitos concorrentes. A conversão despertou em Lewis o ardente desejo de comunicar as verdades que havia descoberto a uma civilização que progressivamente se afastava delas. Essa proposta, porém, ia muito além do aspecto puramente teológico, abrangendo também questões filosóficas, antropológicas, históricas e outras. E de fato grande parte de sua obra é composta por dissertações que lidam simultaneamente com duas ou mais dessas disciplinas.
A literatura, embora ocupando no pensamento de Lewis uma posição proeminente, possuía um papel subordinado dentro desse amplo projeto pedagógico. Não entrarei nos pormenores filosóficos da coisa, limitando-me a afirmar que para Lewis, assim como para São Tomás de Aquino e outros filósofos medievais, a imaginação ocupa uma posição importante para as faculdades intelectuais do ser humano. Algumas verdades importantes a respeito do mundo e do próprio homem seriam tão difíceis de comunicar sem o recurso à ficção literária e outras formas de arte quanto impossíveis de apreender sem a sensibilidade necessária para a apreciação das mesmas.
Sendo assim, a literatura jamais deveria prescindir da conexão com a realidade, e sim servir como um recurso adicional, e dos mais importantes, para a compreensão da mesma. Isso explica o motivo pelo qual um dos traços mais marcantes das obras ficcionais de Lewis, especialmente as infantis, é a alegoria. Por ela são revelados aspectos da realidade, possivelmente ocultos aos leitores, através de analogias que convidam à reflexão por meio do apelo à imaginação. Não é por outro motivo que os contos de fadas, a inspiração mitológica e a cosmovisão cristã conviveram lado a lado nos sete volumes de As crônicas de Nárnia, a grande obra de Lewis voltada para o público infanto-juvenil.
Tolkien, por seu turno, alimentava uma concepção radicalmente diferente, pelo menos na aparência, acerca do papel da literatura. Ele não simpatizava em nada com as alegorias. Em entrevista, ele declarou expressamente: "Eu repugno a alegoria sempre que lhe sinto o cheiro." Imagino que essa desavença deve ter dado ensejo a muitas discussões entre os dois grandes amigos.
Mas as razões de Tolkien para abominar a alegoria, assim como as de Lewis para empregá-las, encontram sua explicação numa concepção mais ampla. Tolkien não era um entusiasta do uso pedagógico da literatura, isto é, não cria que a exposição da realidade fosse, nesse sentido, seu objetivo principal. E qual era, então, o objetivo principal? A resposta encontra-se, também, na arraigada fé de Tolkien no cristianismo, e é expressa claramente em sua própria obra.
Tolkien nos conta no Ainulindalë que Eru, o Todo-poderoso, antes do início do universo material no qual haveria de surgir um dia a Terra-média, fez os espíritos e anunciou-lhes a intenção de criar o mundo e povoá-lo. Criou-o então e enviou alguns desses espíritos, liderados pelos que vieram a ser conhecidos como Valar, para torná-lo habitável aos Filhos de Eru, os elfos e os homens. Os Valar partiram e fizeram seu trabalho, aguardando ansiosamente a chegada das novas criaturas que Eru prometera, até que, cansado de esperar, Aulë, um dos Valar, criou por sua própria conta os anões, segundo nos é dito no Quenta Silmarillion. Mais tarde, argüido por Eru, Aulë pediu perdão por sua impaciência, e acrescentou as seguintes palavras:
"Contudo, a vontade de fazer coisas está em meu coração, porque eu mesmo fui feito por ti. E a criança de pouco entendimento que imita os atos de seu pai pode fazê-lo sem nenhuma intenção de zombaria, apenas por ser filha dele. E agora, o que posso fazer para que não te zangues comigo para sempre? Como um filho ao pai, ofereço-te essas criaturas, obra das mãos que criaste."
Eis a concepção basilar de Tolkien sobre a arte em geral e sobre a literatura em particular. A invenção de histórias - incluindo-se aí o folclore, a mitologia e os contos de fadas - é um impulso natural do ser humano, em vista de este ter sido criado à imagem e semelhança de um Deus que também se compraz em criar histórias. Mais do que isso, porém: sendo um dom concedido por Deus, a criatividade artística deve ser, como qualquer outro dom, aprimorada até a máxima perfeição possível, a fim de que o artista reflita, ainda que muito limitadamente, os atributos divinos, e sua obra reflita a obra do Criador. Longe de ser uma atitude soberba, essa concepção é fundamentalmente humilde, na medida em que constitui a realização do propósito divino na pessoa do artista. Trata-se de aplicar à criatividade o dever cristão da busca consciente por graus sempre mais elevados de perfeição. Na qualidade de subcriador (termo usado e, pelo que sei, cunhado pelo próprio Tolkien), o homem pode e deve produzir aquilo que Tolkien designa como fantasia, no sentido nada depreciativo da palavra.
Essa busca pela perfeição de suas faculdades subcriativas ajuda a entender a obra de Tolkien em contraste com a de Lewis. Este, a partir do projeto pedagógico já explicado, produziu dezenas de livros sobre diversos assuntos e nas mais variadas formas. A obra de seu amigo foi muito mais restrita: à parte de sua grande criação, a Terra-média e o universo fictício que a contém, Tolkien produziu relativamente pouca coisa. Gastou quase todas as suas energias aperfeiçoando e enriquecendo uma única e grandiosa obra, ao invés de dividi-las em uma porção de produções menores e mais diversificadas. O aspecto mais marcante da obra de Tolkien (principalmente em O Senhor dos Anéis) é, sem dúvida, a profusão de detalhes. Ele criou uma história de dezenas de milhares de anos, com milhares de personagens, e muitos pormenores geográficos, culturais, históricos, sociais, lingüísticos e outros tantos. A vastidão desse empreendimento ficou patente após a sua morte, quando seu filho Christopher começou a editar e publicar quilos e mais quilos de textos e rascunhos retirados dos arquivos de seu pai.
Na minha opinião, os dois aspectos da literatura não são totalmente contraditórios, nem poderiam ser. Os dois elementos, alegoria e fantasia, são, num certo sentido, indispensáveis. Lewis utilizou a alegoria com um brilhantismo que não seria possível sem uma elevada dose do tipo de criatividade que Tolkien apreciava como mais digna, sem a qual a alegoria seria nada mais que mero plágio. E Tolkien, embora sem a intenção de fazer qualquer alegoria, legou-nos uma narrativa que possui numerosos pontos de contato com a realidade e que retira dela o seu valor, como não poderia deixar de ser. Ele não inventou, por exemplo, uma nova física, nem uma nova metafísica, nem uma nova moral; a criatividade também tem seus limites, e precisa tê-los.
Comparando a totalidade das obras de ambos, considero difícil decidir qual era o melhor escritor. Mas não vejo sentido em discutir qual obra é mais caracteristicamente cristã. Lewis primava pelo que sua obra podia proporcionar aos outros homens, enquanto Tolkien estava mais interessado em sua relação vertical com Deus. Para o primeiro a literatura era uma forma de instrução, enquanto para o segundo era uma forma de louvor. Pelas razões que acabo de expor, acredito que as divergências entre eles são apenas uma questão de ênfase, e não uma contradição irremovível. Não me parece, aliás, que eles próprios encarassem essa questão de outra maneira. Portanto, espero que ninguém me peça para tomar partido nesse pequeno desacordo. Há lugar de sobra para Lewis e Tolkien (e suas respectivas filosofias literárias) dentro do cristianismo e da literatura.
Para quem porventura não conheça esses dois britânicos, basta saber umas poucas coisas: eles tinham muito em comum, como o fato de que ambos perderam a mãe ainda na infância, tinham o hábito de fumar cachimbo, combateram na Primeira Guerra Mundial, admiravam profundamente os mesmos escritores (como George MacDonald e G. K. Chesterton), nutriam uma paixão profunda pela mitologia - em especial a nórdica - e estudaram em Oxford e posteriormente tornaram-se professores nessa mesma instituição. Foi em Oxford, aliás, que se conheceram, em meados da década de 20, tornando-se a partir de então grandes amigos até a morte de Lewis, em 1963. Outro importante traço comum, já mencionado, foi a fé cristã; Tolkien era católico, e Lewis, ateu desde o início da adolescência, converteu-se afinal ao cristianismo em 1931, não sem a ajuda de seu amigo, tornando-se a partir de então membro da Igreja da Inglaterra.
Mas embora as semelhanças sejam mais profundas, as diferenças são ainda mais interessantes. Qualquer leitor atento e suficientemente familiarizado com as obras de ambos pode notar facilmente não só as diferenças de estilo como também as diferentes prioridades de cada um. E na verdade essas diferenças não são casuais, nem mero produto de diferentes aptidões literárias; como pretendo explicar adiante, elas fundamentam-se grandemente em diferentes concepções sobre qual deveria ser o próprio objetivo da literatura.
Toda a produção escrita de Lewis posterior à sua conversão é imbuída de um forte elemento pedagógico. Utilizo essa palavra aqui num sentido amplo, significando a transmissão de conceitos através não só da exposição como também da defesa diante de conceitos concorrentes. A conversão despertou em Lewis o ardente desejo de comunicar as verdades que havia descoberto a uma civilização que progressivamente se afastava delas. Essa proposta, porém, ia muito além do aspecto puramente teológico, abrangendo também questões filosóficas, antropológicas, históricas e outras. E de fato grande parte de sua obra é composta por dissertações que lidam simultaneamente com duas ou mais dessas disciplinas.
A literatura, embora ocupando no pensamento de Lewis uma posição proeminente, possuía um papel subordinado dentro desse amplo projeto pedagógico. Não entrarei nos pormenores filosóficos da coisa, limitando-me a afirmar que para Lewis, assim como para São Tomás de Aquino e outros filósofos medievais, a imaginação ocupa uma posição importante para as faculdades intelectuais do ser humano. Algumas verdades importantes a respeito do mundo e do próprio homem seriam tão difíceis de comunicar sem o recurso à ficção literária e outras formas de arte quanto impossíveis de apreender sem a sensibilidade necessária para a apreciação das mesmas.
Sendo assim, a literatura jamais deveria prescindir da conexão com a realidade, e sim servir como um recurso adicional, e dos mais importantes, para a compreensão da mesma. Isso explica o motivo pelo qual um dos traços mais marcantes das obras ficcionais de Lewis, especialmente as infantis, é a alegoria. Por ela são revelados aspectos da realidade, possivelmente ocultos aos leitores, através de analogias que convidam à reflexão por meio do apelo à imaginação. Não é por outro motivo que os contos de fadas, a inspiração mitológica e a cosmovisão cristã conviveram lado a lado nos sete volumes de As crônicas de Nárnia, a grande obra de Lewis voltada para o público infanto-juvenil.
Tolkien, por seu turno, alimentava uma concepção radicalmente diferente, pelo menos na aparência, acerca do papel da literatura. Ele não simpatizava em nada com as alegorias. Em entrevista, ele declarou expressamente: "Eu repugno a alegoria sempre que lhe sinto o cheiro." Imagino que essa desavença deve ter dado ensejo a muitas discussões entre os dois grandes amigos.
Mas as razões de Tolkien para abominar a alegoria, assim como as de Lewis para empregá-las, encontram sua explicação numa concepção mais ampla. Tolkien não era um entusiasta do uso pedagógico da literatura, isto é, não cria que a exposição da realidade fosse, nesse sentido, seu objetivo principal. E qual era, então, o objetivo principal? A resposta encontra-se, também, na arraigada fé de Tolkien no cristianismo, e é expressa claramente em sua própria obra.
Tolkien nos conta no Ainulindalë que Eru, o Todo-poderoso, antes do início do universo material no qual haveria de surgir um dia a Terra-média, fez os espíritos e anunciou-lhes a intenção de criar o mundo e povoá-lo. Criou-o então e enviou alguns desses espíritos, liderados pelos que vieram a ser conhecidos como Valar, para torná-lo habitável aos Filhos de Eru, os elfos e os homens. Os Valar partiram e fizeram seu trabalho, aguardando ansiosamente a chegada das novas criaturas que Eru prometera, até que, cansado de esperar, Aulë, um dos Valar, criou por sua própria conta os anões, segundo nos é dito no Quenta Silmarillion. Mais tarde, argüido por Eru, Aulë pediu perdão por sua impaciência, e acrescentou as seguintes palavras:
"Contudo, a vontade de fazer coisas está em meu coração, porque eu mesmo fui feito por ti. E a criança de pouco entendimento que imita os atos de seu pai pode fazê-lo sem nenhuma intenção de zombaria, apenas por ser filha dele. E agora, o que posso fazer para que não te zangues comigo para sempre? Como um filho ao pai, ofereço-te essas criaturas, obra das mãos que criaste."
Eis a concepção basilar de Tolkien sobre a arte em geral e sobre a literatura em particular. A invenção de histórias - incluindo-se aí o folclore, a mitologia e os contos de fadas - é um impulso natural do ser humano, em vista de este ter sido criado à imagem e semelhança de um Deus que também se compraz em criar histórias. Mais do que isso, porém: sendo um dom concedido por Deus, a criatividade artística deve ser, como qualquer outro dom, aprimorada até a máxima perfeição possível, a fim de que o artista reflita, ainda que muito limitadamente, os atributos divinos, e sua obra reflita a obra do Criador. Longe de ser uma atitude soberba, essa concepção é fundamentalmente humilde, na medida em que constitui a realização do propósito divino na pessoa do artista. Trata-se de aplicar à criatividade o dever cristão da busca consciente por graus sempre mais elevados de perfeição. Na qualidade de subcriador (termo usado e, pelo que sei, cunhado pelo próprio Tolkien), o homem pode e deve produzir aquilo que Tolkien designa como fantasia, no sentido nada depreciativo da palavra.
Essa busca pela perfeição de suas faculdades subcriativas ajuda a entender a obra de Tolkien em contraste com a de Lewis. Este, a partir do projeto pedagógico já explicado, produziu dezenas de livros sobre diversos assuntos e nas mais variadas formas. A obra de seu amigo foi muito mais restrita: à parte de sua grande criação, a Terra-média e o universo fictício que a contém, Tolkien produziu relativamente pouca coisa. Gastou quase todas as suas energias aperfeiçoando e enriquecendo uma única e grandiosa obra, ao invés de dividi-las em uma porção de produções menores e mais diversificadas. O aspecto mais marcante da obra de Tolkien (principalmente em O Senhor dos Anéis) é, sem dúvida, a profusão de detalhes. Ele criou uma história de dezenas de milhares de anos, com milhares de personagens, e muitos pormenores geográficos, culturais, históricos, sociais, lingüísticos e outros tantos. A vastidão desse empreendimento ficou patente após a sua morte, quando seu filho Christopher começou a editar e publicar quilos e mais quilos de textos e rascunhos retirados dos arquivos de seu pai.
Na minha opinião, os dois aspectos da literatura não são totalmente contraditórios, nem poderiam ser. Os dois elementos, alegoria e fantasia, são, num certo sentido, indispensáveis. Lewis utilizou a alegoria com um brilhantismo que não seria possível sem uma elevada dose do tipo de criatividade que Tolkien apreciava como mais digna, sem a qual a alegoria seria nada mais que mero plágio. E Tolkien, embora sem a intenção de fazer qualquer alegoria, legou-nos uma narrativa que possui numerosos pontos de contato com a realidade e que retira dela o seu valor, como não poderia deixar de ser. Ele não inventou, por exemplo, uma nova física, nem uma nova metafísica, nem uma nova moral; a criatividade também tem seus limites, e precisa tê-los.
Comparando a totalidade das obras de ambos, considero difícil decidir qual era o melhor escritor. Mas não vejo sentido em discutir qual obra é mais caracteristicamente cristã. Lewis primava pelo que sua obra podia proporcionar aos outros homens, enquanto Tolkien estava mais interessado em sua relação vertical com Deus. Para o primeiro a literatura era uma forma de instrução, enquanto para o segundo era uma forma de louvor. Pelas razões que acabo de expor, acredito que as divergências entre eles são apenas uma questão de ênfase, e não uma contradição irremovível. Não me parece, aliás, que eles próprios encarassem essa questão de outra maneira. Portanto, espero que ninguém me peça para tomar partido nesse pequeno desacordo. Há lugar de sobra para Lewis e Tolkien (e suas respectivas filosofias literárias) dentro do cristianismo e da literatura.
5 comentários:
Ótimas observações sobre a obra destes dois grandes escritores. Eu mesmo nunca havia reparado na diferença da intenção com que cada um escrevia.
Creio que realmente não existe como falar qual é o melhor - ambos se completam. O cristianismo é feito tanto de crescimento espiritual quanto o louvor a Deus.
Alo!
Oficialmente estou aqui para parabenizá-lo pelo blog, que começou muito bem.
Eu pretendia comentar o primeiro texto, mas acho melhor comentar aqui, porque não sei se meus comentários serão tão frequentes quanto eu no fundo tenho vontade que sejam. Assim, vou falar um pouco de cada um dos 2 já publicados.
Como eu já disse pessoalmente a você, André, e isso só confirma o que eu vou dizer novamente aqui, eu não vou ler o seu blog, visto que concordo com a citação.
Mentira!
Eu vou ler.
Sobre o esse post, eu admito que não li nenhum livro de nenhum dos dois autores citados, mas eu vi os filmes. Eu sei que isso não é grande coisa, mas dá pra notar a questão da alegoria, bem clara no filme baseado no livro do Lewis.
Acho que é só...
bom..sem duvida, eu axo q Deus criou cada um d nós, com um Dom especial, e um desejo especifico...
no caso destes escritores: um gostava d instruir ..outro d adorar, atraves da literatura..mas na realidade, Deus sempre acaba usando diversas pessoas diferentes, num só propósito: Manifestar a VERDADE q ambas acreditam!
eu axo q é bem issu mesmo: uma pessoa completa a outra.."uma obra completa outra"...e existem varias maneiras d se expressar uma Unica ideia..um só VALOR!
´-.´
Oi Dé !!!
Eu confesso que nunca havia parado para analisar o estilo de cada um, mas agora que li suas observações percebo que você está certo. Concordo em gênero e grau com a idéia de que não devemos comparar os autores. Não há melhor ou pior. Há diferentes. Cada um tem seu estilo e suas aspirações, e isso deve ser respeitado. Creio que um bom exemplo disso seja o nosso relacionamento, que sempre deu muito certo apesar de tantas diferenças entre nós. Não Acha ???
Abração !!!!
Olá.
Deixa eu só confessar uma coisa: ainda não dei a devida atenção aos seus dois primeiros textos em função da minha falta de tempo. Acabo deixando os textos mais extensos pra depois. :)
Mas eu volto com calma e leio.
Grande abraço.
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